sexta-feira, agosto 06, 2010


Livro Eletrônico: mito ou realidade?

Um livro digital (livro electrónico, livro eletrônico ou o anglicismo e-book) é um livro em formato digital que pode ser lido em equipamentos eletrônicos tais como computadores,PDAs ou até mesmo celulares que suportem esse recurso. Os formatos mais comuns de Ebooks são o PDF e HTML. O primeiro necessita do conhecido leitor de arquivos Acrobat Reader ou outro programa compatível, enquanto que o segundo formato precisa de um navegador de Internet para ser aberto.


Origem e evolução
Foi inventado em 1971[carece de fontes], quando Michael Hart digitou a Declaração de Independência dos Estados Unidos da América. Hart foi também o fundador do Projeto Gutenberg, o mais antigo produtor de livros electrónicos do mundo.
1971: Michael Hart lidera o projecto Gutenberg que procura digitalizar livros e oferece-los gratuitamente.
1993: Zahur Klemath Zapata registra o primero programa de livros digitais. Digital Book v.1, DBF.
1993: Publica-se o primeiro livro digital: Do assassinato, considerado uma das belas artes, de Thomas de Quincey.
1995: Amazon começa a vender livros através da Internet.
1996: O projecto Gutenberg alcança os 1.000 livros digitalizados. A meta é um milhão.
1998: São lançados ao mercado os leitores de livros electrónicos: Rocket ebook e Softbook.
1998-1999: Surgem sítios na Internet que vendem livros electrónicos, como eReader.com e eReads.com.
2000: Stephen King lança seu romance Riding Bullet em formato digital. Só pode ser lído em comutadores.
2002: Os editoriais Random House y HarperCollins começan a vender versões electrónicas dos seus títulos na Internet.
2005: Amazon compra Mobipocket na sua estratégia sobre o livro electrónico.
2006: Acordo entre Google en a Biblioteca Nacional do Brasil para digitalizar 2 milhões de títulos.
2006: Sony lança o leitor Sony Reader que conta com a tecnologia da tinta electrónica
2007: Amazon lança Kindle.
2008: Adobe e Sony fazem compativéis suas tecnologias de livros electrónicos (Leitor e DRM).
2008: Sony lança seu PRS-505.


Vantagens em relação ao livro tradicional
A principal vantagem do livro digital é a sua portabilidade. Eles são facilmente transportados em disquetes, CD-ROMs, pen-drives e cartões de memória. Como se encontra no formato digital, pode ser transmitido rapidamente por meio da Internet. Se um leitor que se encontra no Japão, por exemplo, e tiver interesse em adquirir um livro digital vendido nos Estados Unidos ou no Brasil, pode adquiri-lo imediatamente e em alguns minutos estará lendo tranquilamente o seu ebook. Outra vantagem é o preço. Como seu custo de produção e de entrega é inferior, um livro digital de alto padrão, como os encontrados em sítios especializados, pode chegar as mãos do leitor por um preço até 80% menor que um livro impresso, quando não for gratuito. Mas um dos grandes atrativos para livros digitais é o fato de já existirem softwares capazes de os ler, em tempo real, sem sotaques robotizados e ainda converter a leitura em uma mídia sonora, como o MP3, criando audiobooks.


Direitos autorais
Assim como um livro tradicional, o livro digital é protegido pelas leis de direitos autorais. Isso significa que eles não podem ser alterados, plagiados, distribuídos ou comercializados de nenhuma forma, sem a expressa autorização de seu autor. No caso dos livros digitais gratuitos, devem ser observadas as regras e leis que regem as obras de domínio público ou registros de códigos abertos para distribuição livre.


Vídeo muito legal que achei no You Tube sobre o assunto:



Posso imprimir o livro eletrônico? 
Você pode imprimir a maioria dos livros eletrônicos, desde que respeite o layout do livro eletrônico e o titular do copyright.

Mas vamos voltar a realidade então? Pensei em fazer esse post ontem a noite, quando assistir a um Tele-jornal que discutia a possibilidade de o livro impresso ser substituido por livros digitais, definitivamente. Eu particularmente, acredito que isso possa sim acontecer, afinal quem diria que os disquetes, Cd's, HVS e as Máquinas Fotográficas manuais fossem desaparecer do mapa? Mas por outro lado, penso que esse seja um processo bastante longo e acima de tudo educativo. Para me expressar melhor, vou citar um trecho do Artigo Livro Eletrônico: mito ou realidade?, escrito pelo presidente da ANL (Associação Nacional de Livrarias) Vitor Tavares: 

Vivemos no Brasil e precisamos, antes de tudo, aumentar o índice de leitura do brasileiro. Precisamos que as várias ações e políticas públicas, mais do que nunca, incentivem as crianças a ler. A formação de novos leitores inicia-se nos primeiros anos escolares, com o incentivo dos professores; e nas famílias, com os próprios os pais, que se tornam os primeiros contadores de histórias para seus filhos. Neste momento, não podemos deixar de abrir um espaço para ressaltar que o caminho é, também, ter boas e atualizadas bibliotecas públicas. Modernas, atraentes, com terminais de computadores e acesso à internet. Bibliotecas com funcionários que gostem de ler, com contadores de histórias e, principalmente, abertas à população, sem restrição. Vamos aumentar o número de leitores quando cada biblioteca pública for um verdadeiro centro de cultura com várias atividades culturais, respeitando-se a nossa grande diversidade cultural – normal para um país com tais dimensões. O espaço de uma biblioteca não pode ser apenas um depósito de bons livros. Então, enquanto buscamos incentivar cada vez mais o número de leitores no Brasil, baseados na nossa factual realidade, vemos nitidamente que o livro eletrônico aqui ainda é, sim, um mito. Está fora da realidade do poder de compra da maioria da população brasileira. Não será desta forma que democratizaremos a leitura no Brasil.


Fontes Utilizadas:

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